segunda-feira, 24 de maio de 2010

ÂNSIA

Sofre de
Ansiedade
Nessa cidade
Cabeça roda
Dia gira
Hora flutua
Tempo não passa
Não há ponto que o faça parar
Basta que o faça bastar
Come rápido
Não respira fundo
Mal olha a gente no mundo
Nem vê a linda garota que o lê
Com olhos únicos
Um de cada cor
Querendo ser seu grande amor
Não pára para ver tevê
Nem lê
Só finge que tudo vê
Fala a galope
Não liga pra morte
Ser assim tanto faz
Felicidade só trabalho traz
De aflito que é
Leva a vida como ela não é
Mas um dia ah um dia
Se arrepende
Levanta vê o que não entende
Sente agora o que sempre mente
Sofre agora e refaz o presente...

Ana Cláudia da Freiria.

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